quinta-feira, abril 18

Como funciona o trânsito em São Paulo?

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Um dos grandes desafios dos moradores da capital paulista é a convivência diária com as dificuldades de mobilidade urbana. Além das vias congestionadas, os locais para estacionamento são escassos e o transporte público demanda melhorias. O trânsito em SP, de fato, é um dos mais intensos do país.

Em função disso, foram criadas algumas regras próprias para conviver com tal realidade de maneira harmônica, descobrindo alternativas para aproveitar melhor o tempo e organizar a rotina.

Neste artigo, explicamos como é possível melhorar a sua qualidade de vida ao escolher um imóvel em um bairro que facilite a rotina da sua família, tornando desnecessário o uso diário do carro. Acompanhe!

Como é o trânsito em SP?

A capital paulista, um dos principais centros financeiros do país, conta com uma população estimada em mais de 12 milhões de habitantes, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para que todas essas pessoas possam se deslocar, existem várias linhas de metrô, integradas às de trem, e ônibus urbanos cortando as principais regiões. Várias ações também foram implementadas, no intuito de reduzir os congestionamentos, como corredores exclusivos de ônibus e faixas reversíveis em algumas das principais vias.

Mesmo assim, nos horários de pico, o trânsito chega a ser caótico, fazendo com que as pessoas passem horas em deslocamentos relativamente pequenos. Para tentar contornar o problema, a cidade conta com um Rodízio Municipal, criado inicialmente com o objetivo de minimizar a poluição. No entanto, com a marca de 7,4 veículos para cada 10 pessoas, fica difícil conter os congestionamentos.

Diferença entre o trânsito de São Paulo e dos outros lugares

Um dos maiores desafios da atualidade, tanto no Brasil quanto em outros lugares do mundo, é a mobilidade urbana. É através dela que o poder público busca oferecer condições adequadas para garantir a livre circulação de pessoas e veículos entre as diferentes regiões da cidade.

Dentro desse contexto, o gargalo mais significativo é o aumento de números de veículos individuais o que leva a saturação do trânsito, dificultando a locomoção nas grandes regiões da cidade, principalmente onde se concentram a maior parte dos serviços e empregos. Com isso, torna-se comum os problemas com engarrafamento, lentidão e estresse.

A cidade de São Paulo é uma das que mais sofrem com esse tipo de problema, o que a diferencia das outras capitais do país. Como o estado mais populoso, São Paulo apresenta locais com grande fluxo de veículos em várias regiões da cidade. Para tentar minimizar esse problema, o poder público cria medidas, como o sistema de rodízio de automóveis, construção de mais vias (ruas, viadutos e avenidas), para uma locomoção mais fluida.

Entenda o rodízio de carros

O rodízio de veículos foi criado em 1995, com o intuito de combater o excesso de emissões poluentes na capital paulista. Na época, o carro tinha que ficar na garagem um dia inteiro da semana, de acordo com o final de sua placa.

A iniciativa contribuiu para melhorar a qualidade do ar e também o trânsito. Por isso, em 1997, o município definiu a continuidade do programa, apenas nos horários de pico (das 7h às 10h e das 17h às 20h), com o objetivo de melhorar o fluxo dos automóveis na cidade.

Assim, no chamado centro expandido, que tem como limites o Minianel Viário, alguns veículos estão proibidos de circular, conforme o final de sua placa. Confira:

  • segunda: placas com final 1 e 2;
  • terça: placas com final 3 e 4;
  • quarta: placas com final 5 e 6;
  • quinta: placas com final 7 e 8;
  • sexta: placas com final 9 e 0.

Sábados, domingos e feriados estão livres do rodízio, bem como alguns períodos durante as férias escolares. Além disso, alguns veículos também estão isentos da obrigação, como motocicletas, táxis, transporte escolar e automóveis de pessoas com deficiência, entre outros. Também existem restrições à circulação de caminhões.

Veículos que não estão enquadrados entre os isentos, caso circulem nas áreas de restrição, estão sujeitos à multa, no valor de R$ 130,16. O motorista também é penalizado com quatro pontos em sua carteira de habilitação (CNH).

Locais de rodízio em São Paulo

O rodízio de carros em São Paulo serve para evitar longos engarrafamentos e, para isso, a Prefeitura local definiu bairros e avenidas da cidade com alto fluxo de carros para aplicar o revezamento. Os principais bairros são: Liberdade, Moema, Bela Vista, Perdizes, Mooca, Belém, Brás e Pinheiros.

Já as principais vias incluem o Centro Expandido e ruas que delimitam o Mini Anel Viário. Portanto, conforme o final da placa e o dia estipulado, as principais vias que participam desse rodízio são:

  • Marginal Pinheiros;
  • Marginal Pinheiros;
  • Avenida dos Bandeirantes;
  • Avenida Afonso D’Escragnolle Taunay;
  • Complexo Viário Maria Maluf;
  • Avenida Tancredo Neves e Juntas Provisórias;
  • Viaduto Grande São Paulo;
  • Avenida Professor Luís Ignácio de Anhaia Melo;
  • Avenida Salim Farah Maluf.

Isenção do rodízio

É possível solicitar a isenção do rodízio em São Paulo, mas é preciso ficar atento às regras para não ter erro, já que não são todos os veículos que têm esse direito. Apenas médicos, deficientes e serviços públicos ou considerados essenciais (água, telefone, luz, fiscalização de trânsito, coleta de lixo, serviços funerários, etc) conseguem pedir a isenção. Outra exceção são os motoristas que levam pessoas que possuem alguma limitação ou deficiência.

O cadastro deve ser feito pelo site da Secretaria de Mobilidade e Transporte da Prefeitura de São Paulo. Assim, os veículos que estiverem cadastrados têm a placa identificada, impedindo a autuação e a necessidade de entrar com recurso contra a multa. Já as motos, não entram nesse esquema de rodízio, assim como guinchos, transportes coletivos e escolares.

Isenção para veículos com placas de outra cidade

Para os veículos de outras cidades, não existe isenção. Isso porque independente da placa qualquer veículo que circular pela cidade de São Paulo está sujeito ao rodízio, fiscalização e, em alguns casos, aplicação de multas. Além disso, não existe tolerância para o rodízio.

Quando o condutor entra em um local determinado pelo rodízio, com dias e horários determinados pela placa do carro, ele pode ser multado ao passar por um órgão fiscalizador, como os radares.

Saiba o que fazer em caso de autuação

Em São Paulo, o Rodízio Municipal não é a única preocupação do motorista. Em algumas vias de maior circulação de veículos, existem limites de velocidade que variam de acordo com o trecho, situação que muitas vezes pode confundir quem está guiando.

As marginais Pinheiros e Tietê são exemplos disso: em alguns pontos, é possível trafegar a 90 km/hora; em outros, somente a 50 km/hora. Além disso, existem faixas exclusivas e faixas prioritárias para ônibus. Nas exclusivas, veículos de passeio não podem transitar. Nas prioritárias sim, desde que seja respeitada a prioridade.

Tais situações podem levar a multas. Por isso, ao conduzir um veículo, toda a atenção é necessária, seja para não incorrer em infrações, seja para aumentar a segurança no trânsito. No entanto, caso a multa chegue mesmo assim, é possível recorrer. Saiba o que fazer:

  • ao receber a multa, é necessário indicar o condutor, que não necessariamente é o proprietário do veículo;
  • para infrações de natureza leve ou média, é possível converter a multa em advertência, uma única vez a cada 12 meses. Para isso, a solicitação deve ser entregue ao órgão ou entidade responsável pela autuação, com a assinatura do condutor;
  • algumas situações também podem servir de justificativa para o recurso, como uma emergência. Casos como necessidade de atendimento médico de urgência, por exemplo, podem ser isentos da penalização por circular em áreas de Rodízio.

De qualquer maneira, é importante entender que o órgão de trânsito que aplicou a multa é quem definirá o recurso. Assim, é fundamental guiar com atenção e segurança.

Quais as opções para driblar o trânsito em SP?

Algumas mudanças na rotina, como flexibilidade de horários ou trabalho em home office em dias de rodízio veicular, além da escolha de bairros para morar com infraestrutura mais completa e facilidade de acesso, são escolhas que fazem parte do dia a dia dos moradores da cidade.

Morar perto do local de trabalho ou escola dos filhos, por exemplo, evita a necessidade de uso do veículo diariamente, o que contribui para reduzir o trânsito e aumentar a sua qualidade de vida. Além disso, quando precisar do carro, confira os melhores trajetos em aplicativos como o Waze ou Google Maps, que fornecem rotas alternativas para desviar de congestionamentos.

No entanto, quanto menos tempo for perdido no trânsito, melhor! Por isso, ao escolher um imóvel residencial, é importante conferir as facilidades e infraestrutura do bairro, as vias de acesso e as opções de transporte público locais.

Como escolher um imóvel que ajude a melhorar sua rotina?

Morar perto do trabalho ou de uma estação de metrô garante melhor mobilidade e permite que as pessoas tenham mais tempo livre, o que significa maior qualidade de vida. Quem não gostaria de ter horas livres para passar mais tempo com a família, descansar ou praticar atividades físicas, entre outras coisas?

Bairros como Vila Mariana, Pompéia, Moema, Paraíso, Pinheiros, dentre muitos outros, oferecem praticidade e ficam próximos de parques, centros comerciais, escolas, restaurantes e hospitais. A infraestrutura completa de serviços possibilita que os moradores se desloquem o mínimo possível.

Além disso, os imóveis que vêm sendo lançados nessas regiões aliam conforto, elegância e ótimas áreas de lazer. Morar em um local com boa infraestrutura permite escapar do trânsito em SP e garantir uma vida mais tranquila para toda a família.

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